Por Alexandre Ebrenz
A oratória vem sendo estudada de maneira mais sistemática desde a Grécia Antiga, através de Aristóteles, que foi um dos primeiros a desenvolver técnicas para falar em público. Estas técnicas serviriam para falar de modo persuasivo, tendo como tema uma verdade ou não. Dali se derivou várias etapas de desenvolvimento da retórica, inclusive a Retórica Cristã que visava difundir o cristianismo sem que a plateia pudesse questionar seus conceitos. Isso não é cosmoético e não caberia dentro dos conceitos da Conscienciologia, logo estamos diante de técnicas incompletas do ponto de vista do paradigma conscencial.
Para atender a linhas de pensamento da Conscienciologia, é preciso fazer um discurso expositivo, mais ligado ao mentalsoma, e não apelar para o lado do psicossoma (corpo emocional) das pessoas. O público precisa refletir sobre o que você está falando, para que o mesmo possa se sentir á vontade para aceitar ou não seus pontos de vista e assim o discurso se tornar útil e pró-evolutivo.
O orador também precisa estar atento a evitar a “sede de palco”, pessoas que adoram falar para que a plateia a idolatre, como uma forma de “massagem do ego”. O orgulho e a vaidade podem levar o orador a tentar persuadir com seu discurso, para não perder seus encantos diante da plateia, o que pode levar ao assédio. Devemos estar preparados para não escravizar as pessoas pelos nossos pontos de vista, respeitando as ideias das outras pessoas por mais absurdas que sejam.
Sabemos que o discurso é uma forma muito importante de poder. O orador pode levar multidões para caminhos anticosmoéticos, criando interprisões grupocármicas com uma multidão de indivíduos, gerando um problema que não podemos mensurar. Ao adquirir as técnicas de oratória e prestando atenção aos aspectos multidimensionais do discurso, a pessoa ganha um grande trafor para fazer trabalhos de esclarecimento com mais eficiência nesta e nas próximas existências.
Ao preparar e apresentar um discurso devemos estar atentos aos aspectos multidimensionais. É melhor criar um ambiente energeticamente homeostático no ambiente de trabalho, se conectar com os amparadores para facilitar sinaléticas e evitar interferência de assediadores.
É importante também trabalhar nossas energias fazendo a MBE, abrindo os chacras ligados ao discurso, como o laringochacra, frontochacra e coronochacra, se conectar aos amparadores e fazer EV para ficar descoincidido. Quando estamos descoincididos facilitamos nossa criatividade pois recebemos mais “insights” dos amparadores, acessamos com mais facilidade nossa holomemória. Além disso um ambiente energeticamente blindado nos protege de assédios ao preparar e apresentar o discurso.
Na oratória ordinária as pessoas não se preocupam se preparar para a pararealidade existente nesse tipo de trabalho. A leitura do padrão energético da plateia, observar que existem consciexes lhe ouvindo, conseguir fazer o acoplamento energético com o público ou fazer o acoplamento áurico com quem faz uma pergunta são alguns aspectos que não são abordados em discursos comuns.
Estes é um assunto vasto e de grande importância para a Conscienciologia, visto que as consciências que prezam pela tares podem fazer este trabalho com muito mais eficiência se souberem as técnicas de oratória combinadas com os aspectos multidimensionais do discurso.